A disfunção da articulação temporo-mandibular (DTM), propriamente dita, é um termo colectivo que envolve um conjunto variado de problemas clínicos que afetam os músculos mastigatórios, as estruturas associadas ou ambos.

As disfunções do complexo cérvico-crânio-mandibular são bastante mais frequentes do que se imagina. Daí o importante papel da Osteopatia e da Fisioterapia, relacionando e integrando todas estas estruturas e sistemas.

Embora ainda seja uma área pouco desenvolvida em Portugal, a procura de aconselhamento profissional tem aumentado para os casos de alterações posturais, vertigens, dor irradiada de e para a coluna vertebral, cefaleias, dor facial e disfunção temporo-mandibular.

 

Assim, devido a esta panóplia de sinais e sintomas e a relação entre sistemas, os casos são de elevada complexidade levando a uma necessidade de trabalho em equipas multidisciplinares, constituídas muitas vezes por ortopedistas, neurologistas, neurocirurgiões, neurologistas, otorrinolaringologistas, dentistas, fisioterapeutas, terapeutas da fala, psicólogos…

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Eis um rápido teste para detectar uma possível DTM (Fonseca et al, 1994):
Em cada questão, contabilize 10 pontos se a resposta é “Sim”, 5 se é “às vezes” e 0 se responder “não”.

• Sente dificuldade, dor, ou ambas, ao abrir e/ou fechar a boca?

• Sente dificuldade em movimentar a sua mandíbula para a frente ou lados?

• Sente cansaço ou dor muscular quando mastiga?

• Sente dores de cabeça com frequência?

• Sente dores na nuca ou no pescoço?

• Sente dores de ouvido ou próximo a ele?

• Já notou se tem ruídos (cliques, estalos) nas articulações (próximas ao ouvido) quando mastiga ou quando abre a boca?

• Já observou se tem algum hábito bucal?

• Sente que os seus dentes não se articulam bem?

• Considera-se uma pessoa tensa ou nervosa?

 

Classificação
Com base na soma dos valores obtidos nas 10 questões, se o resultado está entre:

• (0-15) Sem DTM

• (20-40) DTM Leve

• (45-65) DTM moderada

• (70-100) DTM severa